28/03/2024
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Hiperatividade e dislexia: como lidar?

Nos últimos anos, os estudos acerca de distúrbios crônicos que afetam o aprendizado, principalmente de crianças, vem crescendo muito. A dislexia e a hiperatividade são alguns desses distúrbios, que podem prejudicar a cognição e a

Nos últimos anos, os estudos acerca de distúrbios crônicos que afetam o aprendizado, principalmente de crianças, vem crescendo muito. A dislexia e a hiperatividade são alguns desses distúrbios, que podem prejudicar a cognição e a sociabilidade de crianças durante seu crescimento por muito tempo. Isso porque o diagnóstico preciso pode levar meses, às vezes anos!

Mas o que são esses distúrbios? Qual a diferença entre eles?

A primeira coisa a ser esclarecida é que eles não são doenças, e são perfeitamente tratáveis! Portadores de dislexia ou hiperatividade são pessoas capazes, apenas com algumas diferenças nos mecanismos cerebrais. Quando detectadas, podem ser tratadas da maneira correta, permitindo à criança ou adolescente que se desenvolva de forma saudável.

A hiperatividade, que pode ser motora ou cerebral, pode ser notada em crianças com uma “pilha” inesgotável, com dificuldades até mesmo para dormir. A hiperatividade pode causar também falta de concentração e muita agitação mental.

Já a dislexia, por sua vez, acontece em até 17% da população mundial e se caracteriza por ser uma dificuldade para leitura e escrita. A criança pode apresentar dificuldades para associar os fonemas às letras. Muitas crianças disléxicas acabam por sofrer bullying na escola, sendo comumente chamadas de “burras”. Não, não é burrice! Esse transtorno é genético e hereditário, e não interfere na cognição da criança.

A família a escola devem ficar sempre atentas aos sinais, que podem aparecer já logo nos primeiros anos de vida. Se eles forem detectados, o diagnóstico é mais do que essencial.

Não adie a procura por ajuda médica. Um neurologista poderá diagnosticar sua criança e indicar o tratamento mais adequado, bem como orientações escolares para que seu rendimento não seja prejudicado. Crianças com esses distúrbios podem sofrer muito no convívio social com colegas, e a falta de um diagnóstico e tratamento podem isolá-la até mesmo de seus próprios talentos.

Caso esteja notando esses sinais em seu filho, contate também a escola. A observação é fundamental!

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