20/04/2024
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9 figuras importantíssimas na sala de parto

O parto é um processo que requer a atuação de muitas pessoas - mais do que, muitas vezes, a própria gestante imagina. A importância de reconhecer esses profissionais e suas funções pode, além de tranquilizar

O parto é um processo que requer a atuação de muitas pessoas – mais do que, muitas vezes, a própria gestante imagina. A importância de reconhecer esses profissionais e suas funções pode, além de tranquilizar a futura mãe para o grande momento, tornar o processo mais confortável para todos.

“Quem tem seu bebê na maternidade com o médico do convênio normalmente conta com um atendimento padrão”, explica a jornalista e doula Giovanna Balogh. “Já quem opta em montar sua equipe com profissionais humanizados pode escolher se quer ter seu bebê com uma obstetriz, com uma enfermeira obstetra ou com o médico obstetra”, acrescenta.

Conheça mais sobre essas figuras na sala do parto:

  • A acompanhante

A gestante pode escolher alguém para acompanhá-la no parto. Isso é assegurado pela lei 11.108, ou, como é mais conhecida, Lei do Acompanhante do Parto. Geralmente, essa pessoa acaba por ser o pai da criança, mas isso não é obrigatório. Pode ser outro familiar ou uma amiga próxima, por exemplo.

  • A doula

As doulas são um outro tipo de acompanhante, que não anulam o primeiro: elas são mulheres que dão apoio físico e emocional à gestante, fazendo massagens e exercícios de respiração que possam ajudá-la a lidar melhor com o momento do parto. “Elas não realizam nenhum procedimento técnico”, explica Giovanna. “Estão lá para fazer massagens, auxiliar a melhor posição para parir, enfim, cuidam do bem-estar da mulher que está parindo.”

Geralmente, a presença delas é muito mais comum em partos humanizados.

  • A parteira

As parteiras são mulheres que aprenderam a acompanhar partos na prática. Geralmente, atendem gestantes em regiões mais pobres e de difícil acesso ao hospital, principalmente no Norte e no Nordeste.

  • As enfermeiras obstetras

Elas são especializadas no atendimento de mulheres durante o pré-natal e partos. Têm licença para atender partos domiciliares e hospitalares de baixo risco. “Elas podem atender partos normais, mas não podem realizar cesáreas”, acrescenta Giovanna.

  • As obstetrizes

As obstetrizes – função diplomada, no Brasil, apenas pela Universidade de São Paulo (USP) – têm função similar à das enfermeiras obstetras, mas é comum que os partos de baixo risco, em especial, fiquem a encargo das obstetrizes, enquanto as enfermeiras obstetras podem realizar partos normais mais complicados.

  • O médico neonatologista

Esses são os médicos que ficam responsáveis pelos recém-nascidos a partir do momento em que nascem. “Eles são os responsáveis por avaliar o recém-nascido, fazer os primeiros exames, medir, pesar e, quando necessário, aspirá-lo”, explica a doula. Geralmente, são funcionários da própria maternidade, mas a gestante pode levar um médico de sua confiança, caso prefira.

  • O médico obstetra

Assim como o neonatologista se encarrega dos recém-nascidos, o obstetra se encarrega da gestante e de todo o seu processo que leva ao parto. Eles podem atender a domicílio ou em hospitais, e são responsáveis tanto por partos normais quanto pelas cesáreas. “No caso do parto normal, o médico chega apenas quando o trabalho de parto já está mais evoluído”, acrescenta Giovanna. Outros permanecem grande parte do tempo com sua paciente.

  • A equipe de enfermagem

Os enfermeiros e auxiliares de enfermagem não atendem parto. No entanto, são indispensáveis e estão lá para dar suporte ao médico obstetra e a sua equipe.

  • O anestesista

Esse é o médico responsável pela aplicação da peridural ou da raquidiana na gestante antes do trabalho de parto, principalmente no caso de cesáreas. “Como a grande maioria dos nascimentos no Brasil ocorre por meio de cesáreas, esse profissional sempre está na sala de parto”, explica a doula. “Ele pode ser tanto da equipe do médico obstetra como ser plantonista do próprio hospital”, acrescenta.

 

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