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Saiba como lidar com a necessidade de atenção em crianças

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A necessidade de atenção pode surgir de diversas formas entre crianças. O importante é estar preparado para lidar com todas elas. Confira dicas da psicopedagoga Leda Martins, colaboradora da SOS Mammys:

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Ele é ansioso demais

“Explique ao pequeno que ele precisa dar espaço para os que estão à sua volta”, afirma ela. Frases como ‘Vi a sua apresentação na feira de ciências e você respondeu a todas as perguntas do professor. Parabéns!’ e ‘Mas havia crianças que também queriam participar… Você deveria ter dado chance a elas’ podem ser exemplos. “Diga que, ao compartilhar, ele está abrindo caminho para também ser ouvido”, explica.

Ele só quer impressionar os amigos

“Se seu filho chama a atenção de um colega para se destacar, converse sobre a atitude dele quando estiverem a sós”, sugere a psicopedagoga. “Sem tom de bronca: ‘Ouvi você dizer que seu amigo estava errado no jogo e ele pareceu chateado. Como se sentiria se dissessem que você está errado?’ Mostre que há formas amigáveis de apontar diferenças, dizendo, por exemplo: Não concordo”, acrescenta.

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Ele está acostumado a ser elogiado

“Mude o enfoque do elogio”, é o principal conselho de Leda. “Em vez de valorizar a resposta correta dele no dever de casa, comente sobre o esforço dele no geral. Assim o seu filho aprenderá a ser feliz com o trabalho e não com o elogio”, explica ela. E acrescenta: “É preciso mudar o foco no trato com as crianças de uma fora geral. Prepará-los para a maturidade com responsabilidade tem que ser tarefa cotidiana. Colocá-los na realidade e saber como lidar com as frustrações farão parte da vida deles.”

“Elogiar sempre é importante, desde que “pais” e “professores” saibam dosar esse elogio sem prejudicar outras crianças em questão, pois, não podemos esquecer que entre crianças e adolescentes existe uma “rivalidade” em comportamentos, que ao longo do tempo foram adquiridos pelos próprios adultos em  seus convívios”, esclarece. “Sempre toco na tecla, de que nós os adultos,  somos e sempre seremos os espelhos de  nossas crianças. E sabendo dosar suas ações e comportamentos, evitamos que essas mesmas crianças sejam contaminadas e assim podem se tornar adolescentes e adultos mais adaptados com a realidade desse mundo.”